Common Sense to Science: The Theory of Knowledge and the Construction of the Dialectical Method as New Paradigm of the Law

Emetério Silva de Oliveira Neto, Igor Moura Rodrigues Teixeira

Abstract


This study is meant to examine the issue involving two initial concepts to the study of Theory of Knowledge, which are: common sense and science. From this initial analysis, will be checked the confluence of these two methods as a own methodology in the process of obtaining knowledge under the prism of the analysis of the epistemological obstacle of Bachelard. It is proposed, therefore, the dialectic overcoming of certain assumptions worked, given that knowledge of the world and things, objects or entities, the original form in which it has access to such entities, consisting in dealing maintained with them in life everyday. The social scientist must build their knowledge despite and against common sense, despite and against reality. Under this scenario, passes to examine the legal epistemology in its traditional forms, the empiricists and idealists methods in order to establish the mechanisms for the study of law proposed by them and identify that these currents are in fase of superation by a Contemporary Legal Theory. Finally, it is urgent, ultimately, the proposition of the dialectical method as a scientific methodology, which be capable of dialoguing with the elements that make up the law in all its spheres, setting up a constant link with what is more inherent to the recipients of the rule of law, its historical, social and political characteristics, linked to a critical analysis of society.


Keywords


Science; Common sense; Legal epistemology; Dialectical method

References


AFTALIÓN, Enrique R.; VILANOVA, José; RAFFO, Julio. Introducción al derecho. Buenos Aires: Abeledo-Perrot, 2004.

ATLAN, Henri. Será que a ciência cria valores? O bom, o verdadeiro e o poeta. In: PESSIS-PASTERNAK, Guitta. A ciência: Deus ou Diabo? Tradução de Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco. São Paulo: Unesp, 2001.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

__________. Conhecimento comum e conhecimento científico. In: Tempo Brasileiro São Paulo, n. 28, p. 47-56, jan-mar 1972.

__________. O racionalismo aplicado. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

__________. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

__________. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996a.

__________. A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? Tradução de Raul Filker. Brasília: Editora Brasiliense, 1993.

CRUZ, Álvaro Ricardo de Souza. O discurso científico na modernidade: o conceito de paradigma é aplicável ao direito? Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

DAMÁSIO, António R. E o cérebro criou o homem. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

FEYERABEND, Paul. A ciência em uma sociedade livre. Tradução de Vera Joscelyne. São Paulo: Unesp, 2011.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método II: complementos e índice. Trad. Ênio Paulo Giachini; Ver. Marcia Sá Cavalcante Schuback. ed. 6. Petrópolis: Vozes, 2011.

__________. O problema da consciência histórica. Organizador: Pierre Fruchon; Tradução Paulo César Duque Estrada. ed. 3. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. Tradução de João Vergílio Gallerani Cuter. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

JAPIASSÚ, Hilton. Para ler Bachelard. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976. (Série Para ler).

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 5.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001, Introdução, itens I, II e III.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Tradução de João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 9.ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

LYRA FILHO, Roberto. Normas jurídicas e outras normas sociais. In: SOUSA JÚNIOR, José Geraldo de. Introdução Crítica ao Direito, ed. 4. Brasília, UnB, 1993.

MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Por que dogmática jurídica? Rio de Janeiro: Forense, 2008.

MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. A ciência do Direito: conceito, objeto, método. 2.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

MIRANDA, Pontes de. O problema fundamental do conhecimento. Campinas: Bookseller, 1999.

POPPER, Karl. O conhecimento e o problema corpo-mente. Tradução de Joaquim Alberto Ferreira Gomes. Lisboa: Edições 70, 2009.

__________. Realismo. In: MILLER, David (Org.). Popper: textos escolhidos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.

__________. A vida é aprendizagem. Epistemologia evolutiva e sociedade aberta. Tradução de Paula Taipas. Lisboa: Edições 70, 2001.

__________. A lógica das ciências sociais. Tradução de Estévão de Rezende Martins. 3.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.

__________. O problema da indução. In: MILLER, David (Org.). Popper: textos escolhidos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.

RESCHER, Nicholas. Epistemology. An introduction to the theory of knowledge. Albany: State University of New York Press, 2003.

RODRIGUES, Horácio Wanderley; GRUBBA, Leilane Sorratine. O direito como um processo emancipatório: a epistemologia dialética no Brasil. In: Argumenta: revista do programa de mestrado em ciência jurídica da UNENP. Nº 18. Jacarezinho: UNENP, 2013, p. 31-62.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.

__________. Par um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SOKAL, Alan. Pseudoscience and postmodernism: antagonists or fellow-travelers? In: FAGAN, Garrett (ed.). Archaeological fantasies: How pseudoarchaeology misrepresents the past and misleads the public. New York: Routledge, 2006.




DOI: https://doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9636/2015.v1i1.6

Refbacks

  • There are currently no refbacks.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.