Vita Activa e Direito de Resistência: A Necessidade de Ser Ação

Gustavo Dantas Carvalho, Andréa Galvão Rocha Detoni

Resumo


O artigo analisa a temática da condição humana teorizada por Hannah Arendt em consonância com o direito de resistência ao estado de exceção à luz da compreensão de Giorgio Agamben. Exemplifica-se o estudo com a questão da reformulação do ensino nas escolas públicas de São Paulo, elaborada em 2015, e a crise do sistema carcerário nacional. São feitas considerações acerca da necessidade de reação da sociedade civil em relação às questões complexas que a rodeiam. Utilizou-se o método dedutivo, com a revisão bibliográfica e a análise de dispositivos legais servindo de base para o presente estudo.


Palavras-chave


Vita activa; Ação; Direito de resistência

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DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9830/2016.v2i1.389

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