Impacto Dogmático das Chamadas Circunstâncias Concomitantes na Formulação do Conceito Finalista de Culpabilidade Normativa Pura e Seu Confronto com a Moderna Perspectiva Funcional-Sistêmica

Ana Clara Montenegro Fonseca, Vinícius Leão de Castro

Resumo


O artigo analisa aspecto normativo (finalismo) e funcionalista (sistêmica) da culpabilidade, verificando a influência das circunstâncias concomitantes, de Reinhart Frank. Estudo teórico, com  procedimento bibliográfico,  baseia-se  na  essência  e  evolução  da  culpabilidade juntamente com teóricos da modernidade para compreender a culpabilidade funcional. A pesquisa divide-se em: fundamentos etiológicos do conceito de culpabilidade; teorias da culpabilidade;  impacto  das circunstâncias  concomitantes;  percepção  de  culpabilidade funcional. Demonstrar, portanto, como os teóricos modernos interpretam este instituto e confrontar  tal  entendimento  com  os  fundamentos  finalistas, constatando  afinidade  ou discordância da aplicação prática do instituto com a referida teoria.


Palavras-chave


Circunstâncias concomitantes;Culpabilidade normativa;Culpabilidade funcional

Texto completo:

PDF

Referências


ALBUQUERQUE, Mário Pimentel. Princípio da confiança no Direito Penal – Uma introdução ao estudo do sujeito em face da teoria da imputação objetiva funcional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

ALVES, Roque De Brito. Direito Penal – Parte Geral. Recife: Inojosa. 1977. BACIGALUPO, Enrique. Direito Penal – Parte geral. São Paulo: Malheiros, 2005. BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. Vol. 1, São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.

BRANDÃO, Cláudio. Teoria jurídica do crime. Rio de Janeiro: Forense, 2001.

________. Culpabilidade: sua análise na dogmática e no direito penal brasileiro. Revista Portuguesa de Ciência Criminal. Vol. 15, Fascículo 2, p. 209-227, Coimbra: Editorial Coimbra, abr./jun de 2005.

________. Introdução ao direito penal. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

________. Curso de Direito Penal – Parte Geral. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

BRUNO, Aníbal. Direito Penal. Parte Geral. T II. Rio de Janeiro: Forense. 1967.

COUTO DE BRITO, Alexis Augusto. Culpabilidade. Evolução e análise crítica atual. In VANZOLINI, Maria Patrícia; COUTO DE BRITO, Alexis Augusto (orgs.). Direito Penal – Aspectos jurídicos controvertidos. São Paulo: Quartier Latin, 2006.

FRANK, Reinhart. Sobre la estructura del concepto de culpabilidad. Buenos Aires: B de

F, 2004.

FREUDENTHAL, Berthold. Culpabilidade e Reproche en el Derecho Penal. Buenos Aires: B de F, 2003.

GIMBERNAT ORDEIG, Enrique. Conceito e método da ciência do Direito Penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

GOLDSCHMIDT, James. La Concepción Normativa de La Culpabilidade. Buenos Aires: B de F, 2007.

GRACIA MARTÍN, Luis. O Horizonte do finalismo e o Direito Penal do inimigo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

GRAF ZU DOHNA, Alexander. La Estructura de la Teoria del Delito. Buenos Aires: Abeledo-Perrot, 1958.

HEGEL, G. W. F. Princípios da filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

JAKOBS, Günther. Sociedad, norma, persona en uma teoría de un Derecho Penal funcional. Bogotá: Universidad externado de Colômbia, 1996 A.

________. El principio de culpabilidad. In Buenos Aires: Ad Hoc, 1996 B.

________. Fundamentos del Derecho Penal.

________. El Concepto jurídico-penal de acción. In

________. Fundamentos del Derecho Penal. Buenos Aires: Ad Hoc, 1996 C.

________. Derecho Penal – Parte general (Fundamentos y teoría de la imputación). Madrid: Marcial Pons, 1997, 2ª. edição.

________. Ciência do Direito: técnica ou humanística? In . Ciência do Direito e ciência do Direito Penal (dois estudos de Günther Jakobs). Barueri: Manole, 2003.

________. O que protege o Direito Penal: os bens jurídicos ou a vigência da norma? In CALLEGARI, André Luís; GIACOMOLLI, Nereu José. Direito Penal e funcionalismo. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2005 A.

________. La imputación objetiva en Derecho Penal. Buenos Aires: Ad hoc, 2005

B. JESCHECK, Hans-Heinrich. Tratado de direito penal. Parte geral. Granada: Comares, 2002.

JIMÉNEZ DE ASÚA, Luis. Tratado de Derecho Penal. T I. Buenos Aires: Editorial Losada. 1951. P. 288.

LISZT, Franz Von. Tratado de direito penal. T. I. São Paulo: Russell, 2003. p. 260

LUHMANN, Niklas. Legitimação pelo procedimento. Brasília: Editora universitária de Brasília, 1980.

MAURACH, Reinhart. Tratado de Derecho Penal. T. II. Barcelona: Ediciones Ariel, 1962.

MELIÁ, Manuel Cancio et allí. Um novo sistema do Direito Penal – Considerações sobre a teoria de Günther Jakobs. Barueri: Manole, 2003.

REALE JUNIOR, Miguel. Instituições de Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

ROMEO CASABONA, Carlos María. Causalidad, determinismo y incertidumbre científica en el Derecho Penal. In PRADO, Luiz Regis (coord.). Direito Penal contemporâneo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

ROXIN, Claus. Política criminal e sistema jurídico-penal. Rio de Janeiro / São Paulo: Renovar, 2002.

SANTOS, Juarez Cirino dos. A moderna teoria do fato punível. Curitiba: Lúmen Júris, 2005.

SCHÜNEMANN, Bernd. La Culpabilidad: estado de la cuestión. In SCHÜNEMANN, Bernd et allí. In Sobre el estado de la teoría del delito (Seminario en la Universitat Pompeu Fabra). Madrid: Civitas, 2000.

________. La Relación entre ontologismo y normativismo en la dogmática jurídico-penal. In Revista de Derecho Penal, n. 15. Montevideo: 2005.

TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2000.

VIVES ANTÓN, Tomás S. Fundamentos del sistema Penal. Valencia: Tirant lo blanch, 1996.

WELZEL, Hans. El nuevo sistema del Derecho Penal – Una introducción a la doctrina de la acción finalista. Montevideo / Buenos Aires: B de F, 2002.

________. Causalidad y acción. In Estúdios de Derecho Penal. Montevideo / Buenos Aires: B de F, 2003.

________. Reflexiones sobre el líbre albedrío. In Estúdios de Filosofia del Derecho y Derecho Penal. Montevideo / Buenos Aires: B de F, 2006.

________. Derecho Penal Alemán. Parte General. 11 ed. Traducción del alemán por Juan Bustos Ramírez e Sergio Yáñez Pérez. 4. ed. Santiago: Editora Jurídica de Chile. 1997.

________. La posizone dogmática della doutrina finalista dell’azione. Rivista Italiana di Diritto Penale. Milano: Giuffrè, 1951.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-0200/2016.v2i1.904

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista de Direito Penal, Processo Penal e Constituição, Florianópolis (SC), e-ISSN: 2526-0200

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.