Reflexões sobre os Direitos Humanos do Bem Viver: o Novo Constitucionalismo Latino-Americano a partir de um dos seus fundamentos.

Marcos Leite Garcia

Resumo


Esta pesquisa tem como objeto de estudo o fenômeno do bem viver, bien vivir ou buen vivir. É preciso identificar e conceituar um dos principais fundamentos da construção do Novo Constitucionalismo Latino-Americano. Assim, a reflexão parte de duas perguntas essenciais para a teoria do Novo Constitucionalismo Latino-Americano, em primeiro lugar: o que é o bem viver? E em segundo lugar: quais são os direitos humanos do bem viver? O objetivo geral é fazer algumas reflexões sobre o bem viver, determinar os Direitos Humanos do bem viver. O método utilizado na fase de investigação foi o Indutivo.


Palavras-chave


Bem viver; Direitos Humanos; Constitucionalismo; América Latina; Fundamentos.

Texto completo:

PDF

Referências


ACOSTA, Alberto. El Buen Vivir en el camino del post-desarrollo: Una lectura desde la Constitución de Montecristi. Quito: Fundación Friedrich Ebert, 2010.

ACOSTA, Alberto. El Buen Vivir: Sumak Kawsay, una oportunidade para imaginar otros mundos. Barcelona: Icaria, 2013.

ACOSTA, Alberto. El complejo desafío de la construción del Estado Plurinacional. In: ARKONADA, Katu (Coord.). Un Estado, muchos pueblos: La construcción de la plurinacionalidad em Bolivia y Ecuador/ Barcelona: Icaria, 2012. p. 7-21.

AVELÃS NUNES, António José. O Neoliberalismo não é compatível com a Democracia. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2009.

BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Tradução de Mauro Gama, Cláudia Martinelli Gama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

BESTER, Gisela Maria. Direito Constitucional. Vol. 1: Fundamentos teóricos. São Paulo: Manole, 2005.

BOFF, Leonardo. A opção Terra: a solução para a terra não cair do céu. Rio de Janeiro: Record, 2009 a.

BOFF, Leonardo. A Terra: sujeito de dignidade e de direitos. 2010 b. Disponível em < http://www.ecodebate.com.br/2010/04/22/a-terra-sujeito-de-dignidade-e-de-direitos-artigo-de-leonardo-boff/ > Acesso em 31.03.2012.

BOFF, Leonardo. Cuidar da Terra, proteger a vida: como evitar o fim do mundo. Rio de Janeiro: Record, 2010 a.

BOFF, Leonardo. Ethos Mundial: um consenso mínimo entre os humanos. Rio de Janeiro: Record, 2009 b.

CANOTILHO, José Joaquim. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. Coimbra: Almedina, 1999.

CARBONELL, Miguel (org.). Neoconstitucionalismo(s). Madrid: Trotta, 2009.

CARBONELL, Miguel; JARAMILLO, Leonardo (orgs.). El canon Neoconstitucional. Madrid: Trotta, 2010.

CARBONELL, Miguel (org.). Teoría del Neoconstitucionalismo. Madrid: Trotta, 2007.

CARPINTERO, Oscar. La bioeconomía de Georgescu-Roegen. Barcelona: Montesinos, 2006.

FERRAJOLI, Luigi. La esfera del indecidible y la división de poderes. In: FERRAJOLI, Luigi. Democracia y garantismo. Madrid: Trotta, 2008. p. 102-110.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Tradução de Maria E. Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Título original: Il faut défendre la société.

FRANCO, Marina. Anticomunismo, subversión y pátria: construcciones culturalmente e ideológicas en la Argentina de los 70. In: CALANDRA, Benedetta; FRANCO, Marina (orgs.). La guerra fría cultural en América Latina: desafíos y límites para una nueva mirada de las relaciones intermericanas. Buenos Aires: Biblos, 2012. p. 195-210.

GARCIA, Marcos Leite. O processo de formação do ideal dos direitos fundamentais: alguns aspectos destacados da gênese do conceito. In: XIV Congresso Nacional do Conpedi, 2005, Fortaleza, CE. Anais. Disponível em: http://www.org/manaus/arquivos/Anais/Marcos%20Leite%20Garcia.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2009.

GARGARELLA, Roberto. La sala de máquinas: dos siglos de constitucionalismo en América Latina (1810-2010). Buenos Aires: Katz Editores, 2014.

GEOERGESCU-ROEGEN, Nicholas. O decrescimento: entropia, ecologia, economia. Apresentação e organização de Jacques Grinevald. Tradução de Maria J. P. Isaac. São Paulo. Editora SENAC, 2012. Título original: La décroissanance.

GEOERGESCU-ROEGEN, Nicholas. La ley de la entropía y el proceso económico. Tradução de Luis Gutiérrez Andrés. Madrid: Fundación Argentaria, 1996. Título original: The Entropy Law an Economics Proces.

GUDYNAS, Eduardo; ACOSTA, Alberto. El buen vivir o la disolución de la idea de progreso. In: ROJAS, Mariano (Coord.). La medida del progreso y el bienestar. Méjico: Foro Consultativo Científico y Tecnológico, 2011. p. 103-110.

GUDYNAS, Eduardo. Derechos de la naturaleza, muchos protagonistas, único sujeto. Temas para el debate 195. Madrid, 2011.

HIRSCHMAN. Albert O. Retóricas de la intransigencia. México: Fondo de Cultura Económica, 1991.

HUANACUNI MAMANI, Fernando. Vivirbien/Buenvivir: filosofía, políticas, estrategias y experiencias regionales. 4.ed. La Paz-Bolívia: Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas – CADI, 2010.

MORAES, Germana de Oliveira; MARQUES JUNIOR, William Paiva. O desafio da UNASUL de aproveitamento sustentável dos recursos energéticos e o novo paradigma ambiental. In: CADEMARTORI, Daniela; CADEMARTORI, Sérgio; MORAES, Germana de Oliveira; COELHO, Raquel. A construção jurídica da UNASUL. Florianópolis. Fundação José Arthur Boiteux/Editora da UFSC, 2011. p. 227-262.

NEVES, Marcelo. A constitucionalização simbólica. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

OLIVEIRA, Fábio de. Neoconstitucionalismo e Constituição Dirigente. In: QUARESMA, Regina; OLIVEIRA, Maria Lúcia de Paula; OLIVEIRA, Farlei. Neoconstitucionalismo. Rio de Janeiro: Forense, 2009. p. 239-266.

PECES-BARBA, Gregorio. Curso de Derechos Fundamentales: Teoría General. Madrid: Universidad Carlos III de Madrid, 1995.

PÉREZ LUÑO, Antonio Enrique. La polémica sobre el nuevo mundo. Los clásicos españoles de la Filosofía del Derecho. Madrid: Trotta, 1992.

PISARELLO, Gerardo. Los derechos sociales y sus garantías: elementos para una reconstrucción. Madrid: Trotta, 2007.

PISARELLO, Gerardo. Procesos constituyentes: caminos para la ruptura democrática. Madrid: Trotta, 2014.

QUIJANO, Aníbal. "Bien vivir": entre el "desarrollo" y la des/colonialidad del poder. Vento Sur. n. 122. p. 46-56. Mayo, 2012.

RUIZ MIGUEL, Alfonso. Una filosofia del derecho en modelos históricos: de la antigüedad a los inicios del constitucionalismo. Madrid: Trotta, 2002.

SÁNCHEZ RUBIO, David. Encantos e desencantos dos direitos humanos. Tradução de Ivone Fernandes, et al. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2014.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma revolução democrática da justiça. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Reinventar a Democracia. 2. ed. Lisboa: Fundação Mário Soares/Gradiva Publicações, 2002.

UZEDA VASQUEZ, Andrés. Suma qamaña. Visiones indígenas y desarrollo. Traspatios, CISO, UMSS, Cochabamba, n. p. 33-51.

VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

VICIANO PASTOR, Roberto; MARTINEZ DALMAU, Rubén. Fundamento teórico delnuevo constitucionalismo latinoamericano. In: VICIANO PASTOR, Roberto. Estudios sobre el Nuevo Constitucionalismo latinoamericano. Valencia: Tirant Lo Blanch, 2012.

VICIANO PASTOR, Roberto; MARTINEZ DALMAU, Rubén. Processo Constituinte Venezueleno no marco do Novo Constitucionalismo Latino-Americano. In: Wolkmer, Antonio Carlos; MELO, Milena Petters (orgs.). Constitucionalimo Latino-Americano: tendências contemporâneas. Curitiba: Juruá, 2013. p. 43-57.

WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo crítico e perspectivas para um novo constitucionalismo na América Latina. In: Wolkmer, Antonio Carlos; MELO, Milena Petters (orgs.). Constitucionalimo Latino-Americano: tendências contemporâneas. Curitiba: Juruá, 2013. p. 19-42.

WOLKMER, Antonio Carlos; FAGUNDES, Lucas Machado. Tendências contemporâneas do constitucionalismo contemporâneo: Estado plurinacional e pluralismo jurídico. Pensar - Revista de Ciências Jurídicas. V. 16, n. 2. Jul/Dez 2011.

YRIGOYEN FAJARDO, Raquel. Hitos del reconocimientodel pluralismo jurídico y el Derecho indígena enlas políticas indigenistas y el constitucionalismo andino. In: BERRAONDO, Mikel (coord.). Pueblos indígenas y derechos humanos. Bilbao: Universidad de Deusto, 2006. p. 537-567).

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. La pachamama y el humano. Buenos Aires: Colihue/Ediciones Madres de la Plaza de Mayo, 2011.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2018.v4i2.4645

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2018 Marcos Leite Garcia

Licença Creative Commons

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.