Emoções e Política em Aristóteles

Nuno Manuel Morgadinho dos Santos Coelho, Kelly de Souza Barbosa

Resumo


O levantamento das passagens em que a emoção assume o primeiro plano na Política revela a importância do pathos no pensamento político aristotélico. As paixões são centrais para entender o desafio de instituição, conservação e desenvolvimento da polis, permanentemente em risco de dissolução. À política, como saber prático, não importa apenas conhecer o bem, mas atingi-lo. Considerando que o bem de uma coisa é aquilo que a conserva, a primeira preocupação da filosofia política está em saber o que contribui para salvaguardar a polis, e o que a ameaça e destrói. Logo, questiona-se o papel da emoção no tratado.


Palavras-chave


Aristóteles; Política; Emoções; Pathos

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Referências


ARISTOTLE. Metaphysics. Trad. Hugh Tredennick. Cambridge: Harvard University Press, 1989.

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__________ (d). Eudemian Ethics. Trad. H. Rackham. Cambridge: Harvard University Press, 1981.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9660/2016.v2i1.1110

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