NECESSIDADE DE UMA POLITICA PÚBLICA EFETIVA E CONTÍNUA JURISDICIONAL PARA COMBATER O DEMANDISMO JUDICIAL

Fernanda Cláudia Araujo da Silva

Resumo


O Judiciário como gestor no desempenho da função jurisdicional está obrigado a estabelecer políticas de gerenciamento à efetividade e celeridade processuais. Ele passa a exercer atividade executiva típica e identifica falhas de gestão como incompetências, resistência à tecnologia, resistência ao planejamento, à propositura de metas a serem alcançadas dentro do Judiciário. Dificuldades enfrentadas e direcionamentos de políticas para sanar dificuldades na jurisdição, preparando-o para uma melhor atuação jurisdicional numa perspectiva gerencial. Essa gestão modifica o Judiciário através de políticas públicas efetivas e de gestão à eficiência e que necessitam ser contínuas através do crescimento estrutural de construção e reformas.

Palavras-chave


Demandismo; Políticas Públicas; Administração; Gestão Judiciário

Texto completo:

PDF

Referências


BRITO, Clarissa Moraes. Gestão processual e audiência de conciliação, Universidade Autónoma de Lisboa. Mestrado em Direito – Especialidade em Ciências Jurídicas. Lisboa: 2014.

BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito Administrativo e políticas públicas. Saraiva: São Paulo: 2002.

CAPPELLETTI, Mauro; GARHT, Bryant. Acesso à justiça. Trad. Ellen Gracie Nortfleet. Porto Alegre: Fabris, 2002.

DAKOLIAS, Maria. O setor judiciário na américa latina e caribe- elementos para reforma. Documento Técnico nº 319 - Relatório do Banco Mundial. Trad. Sandro Eduardo Sardá. Washington, D.C., 1996.

DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. São Paulo: Malheiros, v. 1. 2001.

DUGUIT, Léon. Fundamentos do direito. Trad. Eduardo Salgueiro. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 2005.

DWORKIN, Ronald. O Império do direito. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

ECONOMIDES, Kim. Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia versus metodologia?. Seminário Internacional Justiça e Cidadania. Trad. Paulo M. Garchet, Rio de Janeiro, 1997, Disponível em: http://www.comunidadesegura.org/files/lendoasondasdomovimentodeacessoajusticaepistemologiaversusmetodologiakimeconomides.pdf. Acesso em 23 de agosto de 2016.

GARAPON, Antoine. O Guardador de Promessas – justiça e democracia. Trad. Francisco Aragão. Lisboa, Instituto Piaget, S/D.

GRAU. Eros Roberto. O direito posto e direito sobreposto. 7ed. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 154, apud RUIZ, Alícia E. C.; CÁRCOVA, Carlos Maria. Derecho y transición democrática.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia entre facticidade e validade. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. 2. Ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003, v. I.

LIMA, Francisco Gérson Marques de. O STF na crise institucional brasileira – Estudo de casos: abordagem interdisciplinar de Sociologia Constitucional. Malheiros: São Paulo, 2009.

MOREIRA, José Carlos Barbosa. O futuro da Justiça: alguns mitos. In: MOREIRA, José Carlos Barbosa. Temas de direito processual, 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

NUNES, Dierle José Coelho. Processo Jurisdicional Democrático: uma análise crítica das reformas processuais. Curitiba: Juruá, 2008.

PAPINI, Paulo Antônio. A crise econômico-institucional brasileira e a crise no poder judiciário são as duas faces da mesma moeda. p. 2. Disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/26218-26220-1-PB.pdf. Acesso em 23 de agosto de 2016.

PEDRON, Flávio Quinaud. Reflexões sobre o “acesso à Justiça” qualitativo no Estado Democrático de Direito. Jus Navigandi, Teresina, ano 18, n. 3525, 24 fev. 2013. Disponível em: . Acesso em: 25 ago. 2016.

PEREIRA JUNIOR, Ricardo. O desafio moderno e o Judiciário: tempo espaço e atuação da justiça. Tese de Doutoramento. USP. São Paulo, 2010. Síntese disponível em: http://dedalus.usp.br/F/H12Q3MYIXRCG32E5V3JUCLJ1LVIJAGM8I2PPLX5S1Q2Y37T975-48993?func=full-set-set&set_number=000851&set_entry=000021&format=999. Acesso em 26 de agosto de 2016.

PINTO, Rui Gonçalves. Notas ao código de processo civil. Coimbra: Coimbra Editora, 2014

RAWLS, John. O liberalismo político, Trad. Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo. Ed. Ática, 2000.

RODOTÁ, Stefano. La vida y las reglas – entre el derecho y el no derecho. Trad. Andrea Greppi. Madrid, Editoral Trotta, 2010.

SADEK, Maria Teresa A. A efetividade de direitos e acesso à justiça. In: RENAUT, Sérgio Rabello Tamm; BOTTINI, Pierpaolo (Coord.). Reforma do Judiciário. São Paulo: Saraiva, 2005.

SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 4 ed., Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.

THEODORO JUNIOR, Humberto, Revista Síntese ‘Direito Civil e Processual Civil’, Ano VI, nº. 36, jul-ago 2005.

UNGER, Roberto Mangabeira. O direito na sociedade moderna. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1979.

UNIÃO EUROPEIA. Carta dos Direito Fundamentais da União Europeia. Serviço de Publicação da União Europeia: Bélgica, 2012.

VALLEJO, Gina Chávez. Orden Juridico, Formación de Jueces y transformaciones del Estado. In: DAKOLIAS, Maria. O setor judiciário na américa latina e caribe- elementos para reforma. Documento Técnico nº 319 - Relatório do Banco Mundial. Trad. Sandro Eduardo Sardá. Washington, D.C., 1996UL e Novo Constitucionalismo Latino-Americano. FREITAS, Raquel Coelho de; MORAES, Germana de Oliveira, Coord. Curitiba: Editora CRV, 2013.

WATANABE, Kazuo. Acesso à Justiça e Sociedade Moderna, In: GRINOVER, Ada Pellegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel, WATANABE, Kazuo, (Coords.). Participação e Processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9822/2017.v3i2.3830

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.