ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO JURÍDICO COM VIESES DIGITAIS E ELETRÔNICOS

José Carlos Francisco dos Santos

Resumo


As dificuldades de recuperação da informação jurídica, diante dos diversos formatos, suportes, locais de acesso, é decorrente do modo como é realizado o tratamento informacional. Este artigo analisa as principais categorias de informação jurídica e suas disponibilidades nas bibliotecas e repositórios digitais. A pesquisa é bibliográfica exploratória e descritiva. O corpus é constituído a partir de referências científicas eletrônicas. Os resultados mostram lacunas na disponibilização de fontes sobre tendências informacionais jurídicas. Conclui-se que é necessário intensificar a aplicação dos processos de organização da informação e do conhecimento jurídico como passo fundamental para efetividade da disponibilização em meios digitais e eletrônicos.


Palavras-chave


Organização do conhecimento jurídico; Organização da informação jurídica; Sistemas de Organização do Conhecimento; Informação jurídica eletrônica; Informação jurídica digital

Texto completo:

PDF

Referências


ADOBE. O que é PDF?. [S. l.], 2021. Disponível em: https://www.adobe.com/br/acrobat/about-adobe-pdf.html. Acesso em: 27 set. 2021.

ALONSO, C. A. A. A informação jurídica face às comunidades da área do Direito e dos fornecedores da informação jurídica. In: CIBERÉTICA – SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL, INFORMAÇÃO E ÉTICA, 1., 1998, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: ACB, 1998.

BARITÉ, M. R. Sistemas de organización del conocimiento: una tipología actualizada. Informação & Informação, v. 16, n. esp., p. 122-139, jan./jun. 2011.

BARROS, L. Fontes de informação jurídica. In: PASSOS, E. (org.). Informação jurídica: teoria e prática. Brasília: Thesaurus, 2004.

BRANDT, M.; MEDEIROS, M. B. B. Folksonomia: esquema de representação do conhecimento?. Transinformação, Campinas, v. 22, n. 2, 2010.

BRASCHER, M.; CAFÉ, L. Organização da informação ou organização do conhecimento? In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (ENANCIB), 9., São Paulo, 2008. Anais [...] São Paulo: USP, 2008. Disponível em: http://repositorios.questoesemrede.uff.br/repositorios/handle/123456789/809?show=full. Acesso em: 28 ago. 2021.

BURKE, P. Uma história social do conhecimento II: da enciclopédia à wikipédia. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. 414 p.

BURKE, P. O que é história do conhecimento?. São Paulo: Editora Unesp, 2016. 414 p.

CASTRO, S. R.; MORENO, F. P. A organização da informação jurídica em meio eletrônico sob o aspecto da representação da informação: um estudo de caso sobre o lexml brasil. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 11, n. 2, 2016.

CÉSPEDES, J. F. E. O Sistema Peruano de Informação Jurídica: contribuição eficiente à revolução digital e ao trabalho em um contexto de sistematização jurídica. Cadernos de Informação Jurídica, v. 7, n. 1, p. 157-183, 2020.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Provimento nº 100, de 26 de maio de 2020. Dispõe sobre a prática de atos notariais eletrônicos utilizando o sistema e-Notariado, cria a Matrícula Notarial Eletrônica-MNE e dá outras providências. [S. l.], 2020.

DAHLBERG, I. Knowledge organization: a new science? Knowledge organization, v. 33, n. 1, p. 11-19, 2006.

FOGL, J. Relations of the concepts ‘information’ and ‘knowledge’. International Fórum on Information and Documentation, v. 4, n. 1, p. 21-24, 1979.

MARTINHO, A. M. O bibliotecário jurídico: identidade e competências profissionais. In: ENCONTRO NACIONAL DE BIBLIOTECAS JURÍDICAS, 1., Lisboa, 2004. Anais [...] Lisboa: Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, 2006.

McGARRY, K. O contexto dinâmico da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.

MIRANDA, A. C. C. A política de desenvolvimento de coleções no âmbito da informação jurídica. In: PASSOS, E. (org.). Informação jurídica: teoria e prática. Brasília: Thesaurus, 2004.

MIRANDA, A. C. C. Biblioteca jurídica: uma reflexão acerca da gestão do acervo. Folha de Rosto, v. 3, n. 1, p. 41-55, 2017.

PASSOS, E. Informação jurídica: Guia de fontes virtuais. 2. ed. Brasília DF: Infolegis, 2015. Disponível em: http://www.infolegis.com.br/wa_files/guia-fontes-informacao-juridica-2ed.pdf. Acesso em: 27 set. 2021.

PORTAL Lexml. Destaques LexML, 2016. Disponível em: http://www.lexml.gov.br/. Acesso em: 26 set. 2021.

REZENDE, A. P. de. Pesquisa jurídica em fontes eletrônicas. In: PASSOS, E. (org.). Informação jurídica: teoria e prática. Brasília: Thesaurus, 2004.

SANTARÉM, V; VITORIANO, M. C. de C. P. Representação e recuperação da informação jurídica com base no design de informação. In: SEMINÁRIO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (SECIN), 6., Londrina, 2016. Anais [...]. Londrina: UEL, 2016.

SANTOS, P. Paul Otlet: um pioneiro da organização das redes mundiais de tratamento e difusão da informação registrada. Ciência e Informação, Brasília, v. 36, n. 2, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652007000200006&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 27 set. 2021.

SILVA, A. G.; ROLIM, M. L. de B. Organização das fontes de informação jurídica na perspectiva do GIDJ/SP. CRB-8 Digital, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 27- 33, set. 2009.

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 21ª REGIÃO. Resolução Administrativa nº 6, de 7 de maio de 2020. Julgamento por videoconferência. [S. l.], 2020.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-0049/2021.v7i2.8282

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.