AGRESSIVAMENTE PACÍFICO UMA RESENHA DE “A FORÇA DA NÃO VIOLÊNCIA: UM VÍNCULO ÉTICO-POLÍTICO” (JUDITH BUTLER)

Fernando Caetano

Resumo


Todas as formas de vida deveriam ser dignas de igualdade jurídica e social. Desta forma, torna-se um imperativo ético a adoção de um princípio geral de não violência que reconheça que a vida é sempre igualmente digna de luto. Esse compromisso ético precisa se opor agressivamente ao antropocentrismo individualista, ao racismo estrutural, à violência climática e ambiental em todas as suas formas, ao colonialismo, ao machismo, à misoginia, as fobias e discriminações também sistêmicas das minorias com bases identitárias definidas a partir do sexo/gênero e ou diversidade, as desigualdades de classe, em resumo, se opor à política de violência de Estado. Esse compromisso, aparentemente utópico e essencialmente contra realista proposto por Butler, defende uma interdependência ao mesmo tempo originária e transformadora.


Palavras-chave


não-violência; enlutável; interdependência.

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Referências


REFERÊNCIAS

BUTLER. Judith. A força da não violência: um vínculo ético-político. Boitempo. 2021. São Paulo.

BUTLER. Judith. Excitable speech: a politics of performative. Routledge. 1997. United States of América.

BUTLER, Judith. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity. Routledge. 1990. United States of América.

BUTLER. Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade; tradução: Renato Aguiar. Civilização Brasileira. 2003. Rio de Janeiro.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2358-1352/2023.v34i13.9425

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