NORMAS JUS COGENS E CRIME CONTRA HUMANIDADE: O CASO HERZOG VS. BRASIL

Natalia Mascarenhas Simões Bentes, Ana Caroline de Sousa Alves

Resumo


O presente artigo analisará a sentença do caso Herzog e o reconhecimento das violações de direitos humanos como crime contra humanidade, este último como norma imperativa do Direito Internacional dos Direitos Humanos. Inicialmente será demonstrado a evolução do conceito de normas imperativas do Direito Internacional. Em segundo, se revisará o Direito Penal Internacional, os Crimes Internacionais e os crimes contra a humanidade. Por fim, será examinada a responsabilização do Brasil por crime contra a humanidade. Como metodologia será realizada revisão de tratados e convenções internacionais, pesquisa bibliográfica e análise da sentença do Caso Herzog vs. Brasil.


Palavras-chave


Normas imperativas; Jus cogens; Direito Internacional dos Direitos Humanos; Crime Contra a Humanidade; Caso Herzog vs. Brasil.

Texto completo:

PDF

Referências


BAPTISTA, Eduardo Correia. Ius Cogens em Direito Internacional, Ed. Lex, Lisboa, 1997.

BARBOSA, Samuel Rodrigues. A invenção do jus cogens: e a dogmática do direito internacional no crepúsculo do jus publicum europeaum. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 2002.

BAZELAIRE, Jean-Paul; CRETIN, Thierry. A Justiça Penal Internacional: Sua evolução, seu futuro de Nuremberg a Haia. Tradução de Luciana Pinto Venâncio. Barueri, São Paulo: Manole, 2004.

GLASER, Stefan. Les droit’s de l’homme à la lumière du droit intern ational positif, Mélanges offerts à Henri Rolin – Problèmes de droit des gens, Paris, Pédone, 1954.

GUGGENHEIM, Paul. Traité de droit international public, 2º ed. 1967.

MACHADO, Jónatas. Direito internacional: do paradigma clássico ao pós – 11 de Setembro. Coimbra: Coimbra Editora. 4ª Edição, 2013.

MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Editora Renovar, 2000.

MIRANDA, João Irineu de Resende. O Tribunal Penal Internacional frente ao princípio da soberania. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 2005.

PEREIRA, André Gonçalves; QUADROS, Fausto de. Manual de Direito Internacional Público. Coimbra: Almedina, 1997.

PERRONE – MOISÉS, Cláudia. Antecedentes Históricos do estabelecimento do Tribunal Penal Internacional. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

ROBLEDO, Antonio Gómez. Le ius cogens international: sa genèse, sa nature, ses fonctions. Collete Courses of the Hague Academy of International Law, Volume: 172, Brill | Nijhoff, Leiden | Boston, 1981.

ROOBINSON, Darryl. The Elements of Crimes Against Humanity in The International Criminal Court: Elements of Crimes and rules of Procedure and Evidence. Edit by Roy S. Lee, International Publishers, 2001.

SUNGA, Lyal S. A Competência ratione materiae da Corte Internacional Criminal: arts. 5 a 10 do Estatuto de Roma. In CHOUKR, Frauzi Hassan e AMBOS, Kai. Tribunal Penal Internacional. Revista dos Tribunais: São Paulo, 2000.

SWINARSKI, Christophe. Introdução ao Direito Internacional Humanitário. Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Instituto Interamericano de Direitos Humanos, Brasília, 1988.

VERDROSS, Alfred. Le fondement du droit international. Académie de droit international, Recueildes Cours, v. 16, 1927.

VITORIA, Francisco de. Relectio de Potestate Civili, in Relecciones de Indios Y del Derecho de la Guerra. Tradução espanhola feita por Marques de Ollivart, Ed. Espasa, Madrid, 1928.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-0197/2018.v4i2.5081

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.