OBLIGACIÓN ERGA OMNES Y EL ACERVO DECISORIO DE LA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTICIA EN MATERIA AMBIENTAL: APLICANDO EL DERECHO INTERNACIONAL EN LA PROTECCIÓN DEL MEDIO AMBIENTE.
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Resumen
La protección del medio ambiente es comúnmente un tema de debate en diversos foros multilaterales actuales. En un escenario guiado por el desarrollismo a toda costa, con el refuerzo de la idea clásica de soberanía de los Estados en la última década, los daños ambientales son cada vez más frecuentes. En este sentido, toda propuesta que ofrezca más instrumentos para la protección ambiental es bienvenida. El presente artículo tiene como objetivo examinar dos aspectos. En primer lugar, la obligación erga omnes como un importante instrumento para la ampliación de la legitimación de los Estados en la presentación de medidas judiciales en Cortes internacionales contra los Estados que violen la obligación internacional de protección ambiental. En segundo lugar, la tendencia de la Corte Internacional de Justicia en reconocer el medio ambiente como un valor intrínseco, dotado de reglas y principios propios, que a menudo no necesitan estar presentes en fuentes escritas para ser invocados por los Estados afectados y no afectados. Así, con una ampliación de la legitimación activa y un conjunto normativo propio, el derecho internacional en su conjunto y el derecho internacional ambiental tienen mucho que aportar en materia de protección del medio ambiente.
Palabras clave: Derecho Internacional Ambiental; Corte Internacional de Justicia; Obligación Erga Omnes; Protección del Medio Ambiente; Derecho Internacional Público.
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