POR UMA ANÁLISE ECONÔMICA DO DIREITO AO ESQUECIMENTO: A FÓRMULA DO DIREITO AO ESQUECIMENTO

Paulo Franco, Antonio Porto

Resumo


Uma vez inserida na Internet, a informação se eterniza e se replica a tal ponto que, com espantosa velocidade, pode causar danos extrapatrimoniais (e patrimoniais) irreversíveis. Surge, nesse contexto, o direito ao esquecimento como o mecanismo jurídico idôneo para proteger pessoas públicas e privadas (e físicas e jurídicas). A grande questão é: quando o direito de ser esquecido deverá preponderar sobre as liberdades comunicativas? O artigo se baseia na crença de que é possível sintetizar uma fórmula que sugira ao Judiciário se e quando deve ser reconhecida (ou repelida) a juridicidade do direito ao esquecimento.


Palavras-chave


Direito ao Esquecimento; Direitos da Personalidade; Liberdades Comunicativas; Análise Econômica do Direito

Texto completo:

PDF

Referências


ABRIL, Patricia Sanchez; LIPTON, Jacqueline D..The Right to Be Forgotten: Who Decides What the World Forgets. In Kentucky Law Journal, Vol. 103, Issue 3, 2015. Disponível em: . Acesso em: 13.04.2017.

AMBROSE, Meg Leta; AUSLOOS, Jef. The Right to Be Forgotten Across the Pond. In Journal of Information Policy, Vol. 3, 2013. Disponível em:

. Accesso em: 19/06/2017. ALMEIDA JUNIOR, Vitor de Azevedo. A imagem fora de contexto: o uso de imagens de arquivo. In SCHREIBER, Anderson (Coord.). Direito e mídia. São Paulo: Atlas, 2013.

BAZÁN, Victor. Libertad de información y derechos a la honra y a la vida privada : conexiones e interferências. In Revista de Direito do Estado: RDE, n. 11, p. 3-53, jul./set. 2008.

CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, 2 v.. Trad. Klauss Brandini Gehardt. São Paulo: Paz e Terra, 2006

COASE, Ronald H. The problem of social cost. The Journal of Law and Economics, v. 3, 1960.

COSTA, André Brandão Nery. Direito ao esquecimento na internet: a scarlet letter

digital. In SCHREIBER, Anderson (Coord.). Direito e mídia. São Paulo: Atlas, 2013. GARCIA, Enéas Costa. Responsabilidade civil nos meios de comunicação. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002, p. 234.

GOLDBERG, Erica. Free Speech Consequentialism. In Columbia Law Review, Vol. 116, No. 3, 2016. Disponível em: . Acessoem: 30/11/2017.

LETTERON, Roseline. Le droit a l'oubli. Revue du Droit Public et de la Science Politique en France et a L'etranger, n. 2, p. 385-424, mars./avr. 1996.

MENDONÇA, Paulo Roberto Soares. O direito da sociedade à informação jornalística e os direitos da pessoa. In Revista de Direito da Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro, v. 3, n. 3, p. 171-196, 2002.

PORTO, Antônio José Maristrello; GOMES, Lucas Thevenard. Análise econômica da função social dos contratos: críticas e aprofundamentos. In Economic Analysis of Law Review, Brasília, 2010.

POSNER, Richard. A. Economic Analysis of Law. Parte I. Cap. I. New York: Aspen Publishers, 2007.

. Fronteiras da Teoria do Direito. Editora: WMF Martins Fontes, São Paulo, 2011.

POZEN, David E.. Privacy-Privacy Tradeoffs. In The University of Chicago Law Review, Vol. 83, No. 1, 2016.

SCHWARTZ, Paulo M..The Eu-U.S. Privacy Collision: A Turn to Institutions and Procedures. In Harvard Law Review, Vol. 126, No. 7, 2013. Disponível em:

. Acesso em: 30/11/2017.

SHAVELL, Steven. Foundations of Economic Analysis of Law. Harvard University Press, 2004.

TOURIÑO, Alejandro. El Derecho al Olvido y a la Intimidad en Internet. Madrid: Catarata, 2014.

ULEN, Thomas; COOTER, Robert. Direito & Economia. Porto Alegre: Bookman, 5ª Ed., 2010.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-0057/2020.v6i1.6734

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista de Direito, Economia e Desenvolvimento Sustentável, Florianópolis (SC), e-ISSN: 2526-0057

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.