UMA RELEITURA DO ACESSO À JUSTIÇA NA SOCIEDADE CONTEMPORANEA: A (DES)NECESSIDADE DE TENTATIVA DE AUTOCOMPOSIÇÃO PARA A COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO INTERESSE DE AGIR

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Thiago Ferreira Marcheti
Rogério Molica

Resumo

O objetivo dessa pesquisa é propor uma reinterpretação do acesso à justiça, tendo em vista o estágio que se encontra o Judiciário. Uma das maneiras de se buscar uma melhor efetividade reside no sistema multiportas, no qual Judiciário não seja visto como a única maneira de solucionar conflitos de interesses. No que pese a determinação para se utilizar a mediação e a conciliação em todos os momentos do processo. Propõe-se como solução uma releitura do acesso à justiça, sendo considerado como uma condição para o interesse processual que a parte busque uma das formas alternativas de resolução do conflito

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Como Citar
MARCHETI, Thiago Ferreira; MOLICA, Rogério. UMA RELEITURA DO ACESSO À JUSTIÇA NA SOCIEDADE CONTEMPORANEA: A (DES)NECESSIDADE DE TENTATIVA DE AUTOCOMPOSIÇÃO PARA A COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO INTERESSE DE AGIR. Revista Cidadania e Acesso à Justiça, Florianopolis, Brasil, v. 7, n. 2, p. 70–90, 2022. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-026X/2021.v7i2.8286. Disponível em: https://www.indexlaw.org/index.php/acessoajustica/article/view/8286. Acesso em: 9 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Rogério Molica, Universidade de Marília - UNIMAR

Possui graduação em direito pela Universidade de São Paulo (1997), mestrado em Direito Processual pela Universidade de São Paulo (2006) e doutorado em Direito Processual pela Universidade de São Paulo (2010). Fundador e ex-presidente do Centro de Estudos Avançados de Processo (Ceapro). Atualmente é professor visitante da Universidade de São Paulo e professor da Graduação e do programa de Pós Graduação da Universidade de Marília, atuando principalmente nos seguintes temas: novo código de processo civil, fazenda pública em juízo, recursos, meios adequados de solução de controvérsia, direito concorrencial, recuperação judicial e direito falimentar, direito tributário, honorários advocatícios e coisa julgada

Referências

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