FERRAMENTAS DE TOMADA DE DECISÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SUSTENTÁVEL

Diego Losada Vieitez

Resumo


Em um contexto de sustentabilidade, compreendida como síntese harmônica de aspectos sociais, econômicos, ecológicos, político-jurídicos e éticos, a decisão pública apresenta grau elevado de dificuldade, devendo ser considerados impactos e custos direitos e indiretos. O estudo examina a necessidade de subsídios informacionais para gestão, e ferramentas nesse sentido. São abordados dois estudos de caso, o exame da política energética, e o uso de informações para melhor implantação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O Objetivo é demonstrar os benefícios das novas ferramentas racionais de tomada de decisões, e a justificativa é a necessidade dessas para a efetivação do princípio da sustentabilidade.

Palavras-chave


Sustentabilidade; Tomada de decisão; Avaliação de impactos; Política energética; Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Texto completo:

PDF

Referências


ALCOFORADO, Fernando. A Política Energética Sustentável Requerida para o Brasil. Revista Nexos Econômicos, v. 6, n. 2, 2012.

BARAK, Aharon. Proportionality. Cambridge, 2012.

BREYER, Stephen; STEWART, Richard; SUNSTEIN, Cass R. Administrative Law and Regulatory Policy. 7. ed. Nova York: Wolters Kluwer, 2011.

COPENHAGEN CONSENSUS CENTER. Smart Development Goals. Disponível em http://www.copenhagenconsensus.com/sites/default/files/expert_outcome_one_pages_combined.pdf. Acessado em 12-03-2018.

DUTRA, Marques Ricardo; SZKLO, Alexandre Salem. A Energia Eólica no Brasil: Proinfa e o Novo Modelo do Setor Elétrico. Disponível em http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/artigo/CBE_XI-Artigo2.pdf. Acessado em 21-03-2018.

EUROPEAN COMISSION. Impact Assessment Guidelines. Disponível em http://ec.europa.eu/smart-regulation/impact/commission_guidelines/docs/iag_2009_en.pdf. Acessado em 13-03-2018.

FERGUSON, Niall. Populism as a Backlash Against Globalization – Historical Perspectives. Disponível em http://www.cirsd.org/en/horizons/horizons-autumn-2016—issue-no-8/populism-as-a-backlash-against-globalization. Acessado em 23-03-2018.

FREITAS, Juarez. Políticas Públicas, Avaliação de Impactos e o Direito Fundamental à Boa Administração. Revista Sequência, n. 70, 2015.

FREITAS, Juarez. Sustentabilidade: direito ao futuro. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2016.

GATES, Bill. Dream with a Deadline: The Millennium Development Goals. 2013. Disponível em https://www.gatesnotes.com/Development/MDGs-Dream-with-a-Deadline. Acesso em 18-03-2018.

HONGBO, Wu. Discurso na 47a Sessão da Comissão de Estatística das Nações Unidas. Disponível em https://unstats.un.org/unsd/statcom/47th-session/documents/2016-opening-statement-DESA.pdf. Acessado em 14-03-2018.

KONRAD ADENAUR FOUNDATION. Fact Sheet: The MDGs in Brazil. Disponível em http://www.kas.de/wf/doc/9942-1442-2-30.pdf. Acessado em 13-03-2018.

MALLOCH-BROWN, Mark. Entrevista concedida a Mark Tran. Disponível em http://www.theguardian.com/global-development/2012/nov/16/mark-malloch-brown-mdgs-nuclear. Acessado em 12-03-2018.

NAÇÕES UNIDAS. Consensus Reached on New Sustainable Development Agenda to be adopted by World Leaders in September. 2015. Disponível em http://www.un.org/esa/ffd/ffd3/press-release/consensus-reached-on-new-sustainable-development-agenda.html. Acessado em 14-03-2018.

NAÇÕES UNIDAS. The Millenium Development Goals Report 2015. Disponível em http://www.un.org/millenniumgoals/2015_MDG_Report/pdf/MDG%202015%20rev%20(July%201).pdf. Acessado em 10-03-2018.

NAÇÕES UNIDAS. World Investment report 2014 – Investing in the SDGs: an Action Plan. Disponível em http://unctad.org/en/PublicationsLibrary/wir2014_en.pdf. Acessado em 13-03-2018.

NAÇÕES UNIDAS. Report of the Inter-Agency and Expert Group on Sustainable Development Goals Indicators. Disponível em http://unstats.un.org/unsd/statcom/47th-session/documents/2016-2-SDGs-Rev1-E.pdf. Acessado em 12-03-2018.

PIKETTY, Thomas. O Capital no Século XXI. São Paulo: Intrínseca, 2014.

SACHS, Jeffrey D. The Age of Sustainable Development. Nova York: Columbia University Press, 2015.

SACHS, Jeffrey D. Why the Sustainable Development Goals Matter. 2015. Disponível em https://www.project-syndicate.org/commentary/sustainable-development-goals-shift-by-jeffrey-d-sachs-2015-03. Acessado em 11-03-2018.

SOUTH AFRICA. DEPARTMENT OF ENVIRONMENTAL AFFAIRS AND TOURISM. Cost Benefit Analysis. Disponível em https://www.environment.gov.za/sites/default/files/docs/series8_costbenefit_analysis.pdf. Acessado em 12-03-2018.

SUNSTEIN, Cass R. Cost-Benefit Analysis and the Environment. Revista Ethics, n. 115, 2005.

SUNSTEIN, Cass R. Simpler. Nova York: Simon & Shuster, 2013.

SUNSTEIN, Cass R. The Cost-Benefit State: The Future of Regulatory Protection. American Bar Association, 2003.

SUSTAINABLE DEVELOPMENTS SOLUTIONS NETWORK. Indicators and a Monitoring Framework for the Sustainable Development Goals – Launching a Data Revolution for the SDGs. Disponível em http://unsdsn.org/wp-content/uploads/2015/03/150320-SDSN-Indicator-Report.pdf. Acessado em 10-03-2018.

TENGS et al. Five Hundred Life-Saving Interventions and Their Cost-Effectiveness. Revista Risk Analysis, vol. 15, n. 3, 1995.

THALER, Richard H; SUNSTEIN, Cass R. Nudge – Improving Decisions About Health, Wealth and Happiness. Nova York: Penguim, 2008.

VENTURA FILHO, Altino. A Política Energética do Brasil. Revista Cadernos Adenauer, n. 3, 2015.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9628/2018.v4i1.3934

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.